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João Azevêdo anuncia instalação da maior fábrica de painel solar da América Latina na Paraíba

publicado: 11/06/2021 16h22, última modificação: 11/06/2021 16h22
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Fotos: José Marques
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O governador João Azevêdo anunciou, nesta sexta-feira (11), a instalação da primeira fábrica de painéis solares do estado, gerida pelo grupo Balfar Solar no município de João Pessoa, que se tornará a maior e mais moderna fábrica de painéis fotovoltaicos da América Latina e uma das maiores do mundo; e do Complexo Solar Santa Luzia, que será operacionalizado pelo grupo Rio Alto nos municípios de Santa Luzia e São Mamede, se constituindo como o maior parque já instalado no Brasil, com geração de 1,6 gigawatt (GW), com capacidade de suprir mais de 1,6 milhão de residências. Os dois empreendimentos irão movimentar, inicialmente, R$ 4,17 bilhões e gerar, de imediato, mais de 5.100 empregos diretos e indiretos. 

Na ocasião, o chefe do Executivo estadual ressaltou que a Paraíba se tornará referência nacional com os empreendimentos que serão instalados no estado, gerando novas oportunidades de negócios e a capacidade de ampliação da oferta de emprego e renda para a população. “Nós estamos tratando de futuro e de esperança, plantando uma semente extremamente importante com a fábrica da Balfar, que traz para a Paraíba a condição de fabricante de placas fotovoltaicas  e apresentando mais um projeto de uma grande proporção, com mais de R$ 4 bilhões investidos em um projeto de geração de energia solar, ou seja, nós estamos associando as potencialidades do nosso estado com uma fábrica solar e isso coloca a Paraíba numa condição de vanguarda”, frisou. 

O presidente da Companhia de Desenvolvimento da Paraíba, Rômulo Polari, afirmou que os novos investimentos irão fomentar as cadeias produtivas do estado, representado um divisor de águas para o segmento na região. “Nós nos consolidamos no Nordeste como referencial para atração de investimentos na área de energias renováveis e nesse evento unimos dois importantes investimentos, com o anúncio do maior parque solar da América Latina e da fábrica de painéis fotovoltaicos e com potencial de fabricar a fotocélula”, observou. 

A fábrica de painéis solares deverá entrar em operação em janeiro do próximo ano no Distrito Industrial de João Pessoa em uma área de construção de 18 mil metros quadrados e irá gerar investimentos iniciais na ordem de R$ 70 milhões, com uma expectativa de faturamento na ordem de R$ 160 milhões no primeiro ano de operação. O grupo prevê uma produção estimada em mais de 150 mil peças de painel solar por ano, com potência de 340 a 450 Wp para o mercado nacional, gerando, aproximadamente, 100 empregos diretos e 3.000 indiretos, sendo a maioria deles de mão de obra local.

Segundo o diretor presidente da empresa, Antônio Paula de Souza da Bárbara, a localização estratégica da Paraíba e a hospitalidade do governo foram os fatores decisivos para a implantação da sua primeira filial no estado. “Apesar da grande quantidade de estados brasileiros sinalizando interesse pela instalação de uma nova unidade Balfar Solar, foi na Paraíba que encontramos melhor receptividade e abraço ao projeto, onde reconhecemos no Governo do Estado, através da CINEP, diretrizes muito alinhadas com o desenvolvimento industrial, geração de emprego e renda, além de firme comprometimento na consolidação de projetos desta envergadura”, explicou.

Já o Complexo Solar Santa Luzia será constituído por 28 usinas solares fotovoltaicas de 58MWp, totalizando 1,625GW de capacidade, em uma área de 1,7 mil hectares nas cidades de Santa Luzia e São Mamede. A previsão inicial de investimentos é na ordem de R$ 4,1 bilhões, com a geração de mais de 2 mil empregos na região. De acordo com o grupo Rio Alto, serão instaladas 1,3 milhão de placas solares, 10,8 mil trackers e 3,7mil string inverts. O início das obras está previsto para julho deste ano, com previsão de início de entrega dos parques para janeiro de 2023.

Além do Complexo Solar Santa Luzia, o Grupo Rio Alto também possui na Paraíba o Complexo Solar de Coremas, instalado no município de Coremas. O projeto foi a primeira outorga de usina solar de grande porte do Brasil, colocando a empresa como uma das precursoras dessa fonte no Sertão nordestino.

“Continuamos acreditando no crescimento econômico da Brasil após a pandemia. Continuamos a desenvolver projetos pelo país, mas principalmente na Paraíba, estado que sempre nos acolheu muito bem. A energia sustentável e renovável está em franco crescimento principalmente no Nordeste. O Grupo está preparado para acompanhar esse desenvolvimento econômico e já prepara diversos novos projetos na área solar”, afirmou o sócio-fundador do Grupo Rio Alto, Edmond Farhat.