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Hospital Regional de Patos realiza mutirão de cirurgias ortopédicas

publicado: 02/07/2021 17h11, última modificação: 02/07/2021 17h11
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Enquanto o bloco cirúrgico do hospital passa por reformas, os procedimentos estão sendo realizados na sede da Ginecam.jpeg
Nos primeiros dois dias do mutirão  foram realizadas 15 cirurgias ortpédicas.jpeg

O Complexo Hospitalar Regional Deputado Janduhy Carneiro (CHRDJC), de Patos, está realizando um mutirão de cirurgias ortopédicas para ampliar a realização destes procedimentos, tendo em vista o aumento da demanda nos últimos dias, atingindo um total de 26 pacientes necessitando de cirurgias neste início de mês. Os especialistas da unidade de saúde acreditam que isso é reflexo da retomada crescente do ritmo das atividades, observando-se um acréscimo no número de acidentes de trânsito e de pessoas com traumas ortopédicos.

O mutirão começou na última terça-feira (29), quando foram realizados sete procedimentos de fraturas e no dia seguinte, foram atendidos mais oito pacientes que necessitavam de cirurgias também decorrentes de fraturas em membros inferiores e superiores e vai seguir neste ritmo até todos os pacientes serem operados.

O coordenador da Ortopedia do Complexo, médico João Suassuna, explica que a rotina da unidade previa a realização de quatro cirurgias por turno, mas, devido à suspensão do isolamento social e o aumento da demanda, houve a necessidade de ampliar esse serviço de forma emergencial. “Enquanto estávamos em isolamento social dava para atender a demanda nestas condições operando em um turno, mas com a retomada do ritmo das cidades, aumentou os acidentes de trânsito e, consequentemente, a nossa demanda no setor ortopédico, o que nos levou a realizar esse mutirão”, afirma o médico.

O diretor geral do Complexo, Francisco Guedes, lembra que a iniciativa do mutirão foi a melhor forma de resolver essa questão, garantindo mais agilidade no atendimento dos pacientes. “O mutirão foi uma ação emergencial. Estamos em plena realização das obras em nosso bloco cirúrgico, o que nos obrigou a deslocar nossos procedimentos para a sede da clínica Ginecam enquanto durarem as obras, mas estamos atentos a essa questão do aumento do número de acidentados e da demanda de procedimentos ortopédicos. O importante é que estamos resolvendo o gargalo que se formou com a realização do mutirão”, explicou Francisco.