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Hospital Metropolitano realiza roda de diálogos com pacientes e acompanhantes sobre violência contra a mulher

publicado: 29/08/2024 15h39, última modificação: 29/08/2024 15h39
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O Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires realizou, nesta quinta-feira (29), a segunda e última roda de diálogos com pacientes e acompanhantes dentro das ações do Agosto Lilás, campanha que conscientiza as pessoas em relação ao enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher.

A ação começou na segunda-feira (26), com um diálogo entre a assistente social Adelaide Clementino, idealizadora da ação, e as mães de pacientes da enfermaria infantil do hospital, que integra a rede estadual de saúde e é gerenciado pela Fundação Paraibana de Gestão em Saúde (PB Saúde).

“Essa ação tem o objetivo de trazer o debate sobre a violência contra a mulher no âmbito familiar e doméstico, e levar o conhecimento sobre todos os tipos de violência definidos pela Lei Maria da Penha, que completou 18 anos no último dia 7, e como as mulheres podem buscar ajuda”, explicou a profissional.

Nesta quinta-feira, a ação aconteceu na capela, e reuniu pacientes e acompanhantes das enfermarias cardiológica e neurológica do hospital. Durante a roda de diálogo, foram compartilhadas experiências, e também um folder explicativo sobre a campanha, que foi distribuído ainda com as colaboradoras do hospital.

“Eu gostei bastante dessa ação, porque é um incentivo para que a gente saiba mais sobre os tipos de violência e também como podemos não só nos ajudar, mas informar outras mulheres que convivem conosco. Saber sobre esse assunto é o primeiro passo para que a gente consiga romper o ciclo de violência contra a mulher”, disse Joyce Ferreira, mãe de uma paciente da enfermaria infantil e que participou da conversa.

A coordenadora do serviço social do hospital, Carmen Lúcia, avaliou que a ação foi positiva, uma vez que, além da palestra feita pela profissional que atua na unidade, as mulheres que participaram da ação puderam dar seus relatos pessoais sobre o assunto, incentivando outras mulheres a contribuir para se tornarem mais conscientes em relação à violência doméstica.

“Uma das participantes relatou que foi importante pois ela não sabia que existiam outros tipos de violência além da violência física, como empurrões, socos, entre outros. No nosso folder, apresentamos a violência psicológica, sexual, patrimonial e moral, que também são definidas pela Lei Maria da Penha. Já outra mulher compartilhou seu relato de como conseguiu sair de um relacionamento abusivo onde sofreu muito, e hoje está em um casamento muito mais feliz. Estes relatos mostram que o diálogo e a troca de experiências são fundamentais para que a gente saiba como reconhecer quando uma mulher é vítima de violência e como ajudá-la”, completou Carmen.