Hospital de Patos registra mais de duas mil cirurgias entre janeiro e agosto

O balanço de atividades do Complexo Hospitalar Regional Deputado Janduhy Carneiro, na cidade de Patos, relativo ao período de 1º de janeiro a 31 de agosto, aponta que foram realizados 2.383 procedimentos cirúrgicos. Desse total, a maior parte foi de cirurgias ortopédicas, com 1.105 ocorrências, seguidas de cirurgia geral, com 542 casos. As cirurgias oncológicas ficam na terceira posição, com um total de 346 procedimentos, enquanto as cirurgias vasculares contabilizaram 238 casos.

O Complexo, que é referência para a 3ª Macro Região de Saúde, em casos de cirurgias bucomaxilo, uma vez que somente em João Pessoa e Campina Grande contam com hospitais públicos que fazem esse procedimento registrou, nesse período, 122 cirurgias nesta especialidade.

As cirurgias gerais, a exemplo de casos de apendicite, hérnias, abdômen agudo e de tiros e facadas, totalizaram 542 procedimentos, e são responsáveis pela segunda maior demanda de cirurgias do Complexo nesse intervalo. As cirurgias de otorrino totalizaram 15 procedimentos, de urologia foram mais oito casos, também foram registrados sete casos de cirurgias plásticas.

Grande polo receptor de pacientes de mais de 80 municípios da região do Sertão paraibano e referência para urgências e emergências em casos de pequena e média complexidade o hospital, que integra a rede estadual de saúde, registrou como principais motivos de atendimento nos plantões de urgência e emergência, neste período, quedas, seguido de casos de acidentes de trânsito (a maior parte envolvendo motos), dores abdominais, de cabeça e no peito, além de casos de insuficiência respiratória e contusões diversas.

A diretora geral da unidade, Liliane Sena, ressalta que o relatório de gestão é um alerta para o alto número de cirurgias provenientes de acidentes, principalmente de motos. “A grande demanda de cirurgias ortopédicas, que responde por quase 50% do total de cirurgias realizadas, acende uma luz amarela sobre a questão dos perigos no trânsito e a importância de se evitar acidentes que, na maior parte dos casos, deixa sequelas nas vítimas para o resto da vida”, reforça Liliane.