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Hospital de Catolé do Rocha implanta serviço de orientação e estímulo ao aleitamento materno

publicado: 11/04/2024 17h03, última modificação: 11/04/2024 17h03
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O objetivo da ação é orientar as mães e estimular o aleitamento materno.jpg
A aborrdagem da psicóloga acontece nas enfermarias obstetricas do hospital.jpg

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que os bebês sejam alimentados exclusivamente com leite materno até os 6 meses de idade. E que, mesmo após a introdução dos primeiros alimentos sólidos, sigam sendo amamentados até, pelo menos, os 2 anos de idade. Essa e outras informações sobre o incentivo ao aleitamento passaram a ser rotina, a partir desta semana, no Hospital Dr. Américo Maia de Vasconcelos, de Catolé do Rocha, que integra a rede estadual de saúde e também funciona como maternidade.

A ação, que faz parte da ampliação à assistência das mães que têm filhos na unidade, foi uma iniciativa da psicóloga Andrea Freitas que, por meio de abordagens na enfermaria obstétrica, passa informações necessárias para as pacientes sobre o aleitamento, tendo como ênfase o aumento do vínculo afetivo entre mãe e filho. “Trata-se de uma abordagem sobre a importância do aleitamento, com o objetivo de estimular o ato de amamentar, fortalecendo o vínculo emocional entre eles”, explicou. A psicóloga complementa que a ação também é uma troca de conhecimento, experiências e acolhimento.

Ainda segundo Andrea, na abordagem é explicada a importância do aleitamento materno nas primeiras horas de vida, que é bom tanto para o bebê quanto para a mãe, pois auxilia nas contrações uterinas, diminuindo o risco de hemorragia. 

Para a agricultora Hávila Beatriz, de 23 anos, da cidade de São Bento, que teve sua primeira filha, Beatriz, nessa terça-feira (9), a palestra foi muito esclarecedora. “Gostei muito das informações, aprendi coisas que eu não sabia como, por exemplo, como segurar o peito ao amamentar para evitar que o bebê sufoque e fique mais fácil para mamar”, frisou.

Visando ajudar ainda mais as mães que estão amamentando, a iniciativa também aborda as dificuldades comuns no início do aleitamento, como o bebê não sugar direito, não conseguir abocanhar o mamilo e a aréola, pegar a mama, mas não conseguir manter a pega, sobre a mama apresentar uma condição que dificulta o processo ou ainda o bebê possuir a língua presa, entre outros fatores.