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Hemodinâmica do Hospital Metropolitano realiza procedimento inédito em paciente que teve AVC

publicado: 11/09/2024 18h38, última modificação: 11/09/2024 18h38
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Referência em Cardiologia e Neurologia, o Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, pertencente à rede estadual de saúde, realizou pela primeira vez no Estado da Paraíba, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), o procedimento de arritmologia (diagnóstico e tratamento das alterações do ritmo cardíaco) para a oclusão (fechamento) de apêndice atrial esquerdo, que reduz o risco de acidente vascular cerebral (AVC) e outros eventos tromboembólicos em pacientes com fibrilação atrial crônica (subtipo de arritmia cardíaca). 

O procedimento aconteceu na manhã desta quarta-feira (11), na Hemodinâmica da unidade, que é gerenciada pela Fundação Paraibana de Gestão em Saúde - PB Saúde - em um paciente de 75 anos, da cidade de Araruna e que já teve um AVC Isquêmico. 

De acordo com o arritmologista do Hospital Metropolitano Daniel Moura, a oclusão de apêndice atrial esquerdo foi feita por meio de uma punção no septo interatrial onde teve acesso ao átrio esquerdo e colocou a prótese no apêndice atrial esquerdo. Ele explicou que a prótese vai fechar esse apêndice de modo que fique isolado do fluxo do sangue do resto do átrio e com isso evitar outro  AVC. 

“O procedimento é minimamente invasivo, feito na própria Hemodinâmica. Não ocorrendo intercorrência, ao término o paciente vai para enfermaria e, continuando tudo bem, recebe alta hospitalar no dia seguinte. Em 15 dias, ele já pode voltar às suas atividades sem restrição alguma”, explicou o especialista. 

Mônica da Silva, filha do paciente, contou que seu pai, além do AVC, também teve um infarto e passou um mês internado no Metropolitano. Após a alta hospitalar, ele continuou sendo acompanhado pelo serviço ambulatorial em que verificou a necessidade de realizar a oclusão do apêndice atrial esquerdo. 

“Depois do AVC ele ficou bem dependente das pessoas até para fazer as coisas do dia-a-dia, como tomar banho, tirar a roupa, mas foi se recuperando aos poucos com a fisioterapia, caminhadas e a própria força de vontade dele. Mesmo com o coração não sendo mais o mesmo, a nossa expectativa é que ele melhore cada vez mais e somos muito gratos por tudo que a equipe do hospital fez por ele. Aqui sempre somos bem atendidos e digo que nesse hospital tem verdadeiros anjos”, ressaltou Mônica. 

A diretora hospitalar Louise Nathalie destacou que para ter acesso ao serviço ambulatorial do Hospital Metropolitano o paciente precisa ir a uma unidade de saúde de qualquer município paraibano e receber o primeiro atendimento. A unidade emitirá uma Autorização de Procedimentos Ambulatoriais, que será levada para a regulação municipal. A Regulação Municipal enviará um e-mail com a solicitação para Regulação Estadual, que irá agendar o atendimento no ambulatório do Hospital Metropolitano.