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Helicóptero Acauã realiza transferência de paciente para Recife e evita complicações de saúde
O helicóptero Acauã 01 da Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social (Sesds) realizou, na manhã desta sexta-feira (15), a transferência de um paciente que estava internado em um hospital da região metropolitana de Campina Grande para uma unidade hospitalar do estado de Pernambuco. O voo durou 45 minutos e o paciente foi acompanhado pela equipe médica e por um enfermeiro que faz parte da tripulação da aeronave, evitando maiores complicações no seu estado de saúde.
A aeronave decolou por volta das 9h levando o paciente Rodrigo Deodato da Silva, 9 anos, que estava no hospital regional de Queimadas recebendo tratamento médico. Como o estado de saúde dele é considerado grave, a transferência feita em uma Unidade de Suporte Avançado (USA) para o hospital Osvaldo Cruz, na cidade de Recife, colocaria em risco a vida de Rodrigo.
A aeronave da Sesds pousou no quartel do Comando Geral da cidade do Recife, às 9h45. O prédio fica próximo à Praça do Derby, no Centro da cidade, onde já tinha uma ambulância aguardando para levar o paciente para o hospital Osvaldo Cruz, que fica a 9 minutos dali. “A transferência realizada pelo Acauã foi fundamental para o paciente. Ele apresenta um quadro de icterícia, problemas no fígado e nos rins. O transporte via terrestre poderia acarretar uma série de complicações para ele”, disse a médica do Hospital Regional de Queimadas, Roberta Carvalho.
O Acauã – O equipamento multimissão, com prefixo PR – CME pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), é dotado de tecnologia digital de gerenciamento dos sistemas embarcados, que facilita o trabalho dos pilotos em pousos e decolagens. Sua autonomia é de três horas e meia de voo, podendo atingir uma velocidade máxima de 130 nós, o equivalente a 280 quilômetros por hora (km/h).
Quanto ao espaço, a capacidade atende até sete pessoas e ainda equipamento, armamento e suprimento, além de possibilidade de carga externa de até uma tonelada. Para resgate, são transportados, além dos pilotos, a vítima em uma maca, um médico e um paramédico.