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FCJA comemora 44 anos com eventos e inauguração

publicado: 10/12/2024 11h08, última modificação: 10/12/2024 11h09
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Com um seminário sobre os manuscritos do patrono, a Fundação Casa de José Américo (FCJA) iniciou, nessa segunda-feira (9), a celebração dos 44 anos de criação da instituição – Lei 4.195, de 10 de dezembro de 1980. A FCJA está localizada à Avenida Cabo Branco, 3336, na orla da capital paraibana.

O evento foi promovido pelo Núcleo do Projeto de ‘Manuscritos de José Américo de Almeida: identificação e descrição de documentos’, com palestras nos dois turnos. A programação prossegue, nesta terça-feira (10), com a inauguração, às 9h, do  Núcleo de Estudos Arqueológicos (NEA-FCJA), contendo artefatos e documentos sobre o tema, sob a tutela da instituição há cerca de três décadas.

Por fim, para marcar as comemorações, a FCJA realiza o seminário ‘Da Bagaceira ao Mel’, durante a manhã e tarde desta quarta-feira (11). A programação começa às 9h30, com análise de obras literárias referentes à temática central: ‘A Bagaceira’, ‘Menino de Engenho’ e ‘Os Simões da Serra do Gabão’.

O objetivo do evento é refletir sobre a realidade brasileira e buscar respostas para os desafios que impedem o crescimento do país, conforme destaca a gerente executiva do Museu Casa de José Américo e coordenadora do seminário, professora Janete Lins Rodriguez.

Após a abertura do seminário, às 9h30, com apresentação do poeta Raniery Abrantes, acontecerá a primeira palestra ‘José Américo – A Bagaceira: uma denúncia social’, por Hildeberto Barbosa Filho. A seguir, Eitel Santiago de Brito Pereira abordará o tema ‘José Lins do Rego – Menino de Engenho: uma análise sociológica’. Para finalizar, ‘Os Simões da Serra do Gabão: as histórias não escritas do Brasil – a história silenciada’, por Marcone Pereira Simões. Concluído o bloco de palestras seguem os debates.

A programação é retomada à tarde, às 14h30, com os seguintes temas: ‘Espaço agrário, trabalho e luta na zona canavieira do Nordeste’, por Emília de Rodat Fernandes Moreira; ‘As influências de 'A Paraíba e seus problemas' para a elaboração de 'A Bagaceira’, por Jivago Correia Barbosa; ‘O mito das três raças e as narrativas de uma nação: o debate racial na literatura de José Américo e José Lins’, por Luiz Mário Dantas Burity. Por fim, ‘Conclusão: para onde vamos?’, por Adelmar Azevedo Régis. Após a conclusão das palestras seguem os debates.

Às 16h30, haverá a sessão de autógrafos dos livros ‘Os Simões da Serra de Gabão’, por Marcone Simões, e ‘José Lins do Rego – Dois Estudos’, por Eitel Santiago. Com coordenação geral de Janete Lins Rodriguez, o evento tem curadoria de Lúcia Guerra, Marcone Simões e Adelmar Régis.