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Em homenagem ao seu patrono, FCJA abre “Exposição José Américo”

publicado: 10/03/2020 17h52, última modificação: 10/03/2020 17h52
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A Fundação Casa de José Américo (FCJA) abriu, na manhã desta terça-feira (10), a “Exposição José Américo de Almeida”, que marca a passagem de 40 anos da morte do romancista, político e sociólogo paraibano. A solenidade de abertura, dispensada de formalidades, aconteceu às 10h30, com algumas palavras do presidente da casa, Fernando Moura, no hall do auditório da FCJA – onde a exposição estará aberta até o final deste mês.

“Esta casa é um lugar de pouso da mente, do corpo, do intelecto. Essa exposição é para lhe prestar homenagens, mas também para trazer mais e mais pessoas para este lugar especial e levá-las a conhecer melhor a obra e a vida de José Américo”, ressaltou Moura, em sua fala. A professora Janete Lins Rodriguez, diretora do Museu Casa de José Américo, acrescentou que a memória do escritor tem sido reavivada entre as crianças, por meio do projeto “A Escola vai à Fundação Casa de José Américo”, em parceria com a Secretaria de Estado da Educação. O projeto promove o acesso dos alunos a ações educativas, culturais, lúdicas e midiáticas nos espaços de memória, história e literatura. “Despertamos a curiosidade das crianças. Muitos saem daqui dispostos a ler a obra e saber mais sobre José Américo”, disse a professora.

José Américo foi também professor universitário, folclorista e advogado. Como escritor, deixou romances, ensaios, poesias e crônicas. Mas é a sua intimidade como dono de casa que se destaca na exposição. “São 30 fotografias que mostram Zé Américo no cotidiano da sua casa – no pomar, na varanda, na sua rede. Ele em seu mundo particular”, disse o escritor Juca Pontes, curador da exposição. Segundo ele, na velha máquina de escrever que está exposta em meio às fotos, haverá sempre uma folha com trechos de cartas dele para amigos seus, como os escritores como José Lins do Rego e Gilberto Freyre. “Todo dia, será uma carta para uma pessoa diferente”, acrescentou.