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Agricultora usa energia solar em irrigação e reduz custos na produção de hortaliças
A utilização de energia solar na irrigação para a produção de hortaliças por agricultores familiares está possibilitando agregar valor aos produtos agroecológicos e, consequentemente, aumentar a lucratividade por parte dos produtores. Um exemplo vem do município de Sapé, onde a agricultura Maria Nunes da Silva, do Assentamento 21 de abril, que foi contemplada com um kit de energia fotovoltaica por meio do Programa de Apoio a Projetos de Infraestrutura e Serviços em Territórios Rurais (Proinf) da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead).
Em menos de um hectare de terra, com assessoramento técnico continuado por parte da Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária (Empaer), vinculada à Secretaria do Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), a agricultora trabalha com couve, cebolinha, alface, coentro, hortelã, pimentão, agrião, rúcula e abobrinha. Toda produção é comercializada em duas feiras que ocorrem em Sapé.
Os trabalhos de assessoramento são executados pelos extensionistas Marta Fernandes da Costa Alcântara e José Gilson da Silva Alves, da gerência da Empaer em Sapé, e Jamaci Ferreira de Vasconcelos, da gerência regional de João Pessoa, com o acompanhamento da gerente regional da Empaer Keila Leal, além de Márcia Dorneles, pelo Proinf.
O sistema solar fotovoltaico é composto por painéis solares, inversor solar, sistema de fixação das placas solares, cabeamentos, conectores e outros materiais elétricos padrões.
A geração de energia solar fotovoltaica não utiliza nenhum tipo de combustível e não envolve emissões de gases de efeito estufa. Por isso, é considerada uma fonte renovável, limpa e sustentável.
Com o sistema on grid (que é conectado diretamente à rede elétrica), é possível reduzir o consumo da energia elétrica e até utilizar o excedente produzido. Assim, para quem adere à energia solar, a economia na conta de energia chega até a 95%, já que ainda é preciso pagar a taxa básica de funcionamento para a fornecedora.