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SEMILIBERDADE COMEMORA DIA DO TEATRO E MÊS DA MULHER COM PALESTRA DE ARTES
O Centro Socioeducativo de Semiliberdade da Fundação Desenvolvimento da Criança e do Adolescente “Alice de Almeida” (Fundac), encerrou o mês da Mulher e comemorou o Dia do Teatro, na tarde desta terça-feira (29), com atividade inclusiva idealizada pela professora de Artes da Unidade Socioeducativa, com a participação da atriz Palmira Palhano.
De acordo com a professora Dhyan Urshita, a atividade proposta para os jovens que cumprem medidas de semiliberdade na Fundac, faz parte da didática das aulas de Artes que vêm sendo ministradas na unidade socioeducativa e fez alusão ao Dia internacional do Teatro (27 de março) e ao Mês da Mulher.
Segundo Davi Lira, diretor do Centro Socioeducativo de Semiliberdade, poder discutir temas e analisar posicionamentos com os adolescentes e jovens em cumprimento de medida socioeducativa tem sido de suma importância como forma de ressignificar conceitos e despertar responsabilidades.
“Nesse sentido, a professora Dhyan Urshita conjuntamente com a equipe técnica da unidade, tem feito sempre que possível, convites a outros profissionais de experiência no mercado de trabalho, para a realização dessas atividades. Foi uma satisfação poder receber a professora e atriz Palmira Palhano na Unidade”, enfatizou o diretor.
A professora de Artes acredita que foi uma atividade bem louvável. “Estou retomando o trabalho na Semiliberdade e na última aula que ministrei para os meninos, eles me falaram a frase: “Uma pequena atitude muda tudo” e, pensando nesse contexto, lembrei-me da professora e atriz Palmira Palhano que, para mim, tem essa característica. Uma atriz que admiro e tem muito a contribuir com a disciplina de Artes”, comentou Dhyan.
“Durante a atividade foram lembradas as pandemias vivenciadas pela humanidade, e discutidos os impactos dessa pandemia na arte, em especial no teatro, além do papel da mulher em meio a esses temas separados didaticamente mas que, de fato, estão interligados”, descreveu Palmira Palhano, agradecendo a professora Dhyan Urshita pelo convite.
Para Palmira, toda instituição que se preocupa com a educação, independentemente de ser uma escola na privação de liberdade ou de ser uma escola formal, deve trabalhar temáticas junto aos seus alunos. “Hoje, trabalhamos três temas: Mulher; Arte do Teatro; e Pandemia, dentro das nossas experiências e história da humanidade. Espero ter contribuído um pouco para o crescimento desses jovens. Saio daqui acreditando que realizei algo positivo na vida dos alunos da professora Dhyan”, finalizou.
O socioeducando R.A.S.O. achou a atividade extremamente importante pois trouxe temas bem atuais como a questão da pandemia e da mulher. “É importante para nós termos atividades como essa para que nossa mente não fique ociosa e para utilizarmos ela para o lado positivo que é a arte. Eu considero a arte muito positiva pois, através dela, podemos nos expressar. Achei a apresentação da professora Palmira, juntamente com a professora Dhyan, sensacional”, elogiou.
“Ter a oportunidade de participar da roda de debate alusiva ao dia da mulher, teatro e pandemia foi maravilhoso, pois, na oportunidade, nós enquanto equipe técnica, direção e socioeducandos construímos coletivamente reflexões, debates e desconstruções, sobretudo históricas, sob a guia da professora Dhyan Urshita e da atriz convidada Palmira Palhano. Uma tarde integrativa de conhecimentos que prendeu a atenção dos socioeducandos e de todos os presentes”, concluiu a pedagoga da Semiliberdade, Rayssa Katrinny.