Número de reeducandos em atividades educacionais cresce 94% em relação a 2021

Ano a ano tem crescido o número de pessoas privadas de liberdade beneficiadas com atividades educacionais nas unidades prisionais da Paraíba. Levantamento recente da Secretaria de Estado da Administração Penitenciária da Paraíba (Seap-PB), através das estatísticas do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) aponta que a evolução entre o primeiro semestre de 2021 e o primeiro semestre de 2022 chegou ao patamar de 94,25%, saltou de 2.818 reeducandos assistidos no ano passado para 5.474 agora em 2022.

O secretario Joao Alves de Albuquerque comemora o aumento no número de reeducandos interessados em ampliar seus conhecimentos através dos estudos e parabeniza cada um “pelo empenho, por investir em oportunidades que vão ser úteis quando ganharem a liberdade.  Estendo os parabéns a todos os servidores da Seap, direta ou indiretamente engajados na missão de levar conhecimento ás pessoas privadas de liberdade”, pontuou.

"Atribuímos o crescimento, entre outros fatores, ao Programa ‘A Leitura Liberta’ (SEAP/PB - remição pela Leitura), ao IBRAEMA (SEAP/PB - programa de alfabetização de reeducandos) e o programa ‘Novo Tempo’ (SEAP/PB - profissionalização de reeducandos – cursos presenciais e Fic EAD)", destaca o gerente executivo de Ressocialização, João Sitonio Rosas

 Na área de educação são diversas ações aplicadas com a finalidade de contribuir com conhecimentos educacionais de quem cumpre pena. Atividades que vão desde a alfabetização ao ingresso em cursos de nível superior em universidades públicas, através de duas etapas: o ENEM PPL e o Sisu.

O Sistema Prisional Paraibano dispõe de três escolas estaduais regulares que funcionam nas penitenciárias Sílvio Porto (João Pessoa) Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio “Graciliano Ramos”; Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio “Paulo Freire” na Penitenciária Raymundo Asfora, em Campina Grande e Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio “Ariano Vilar Suassuna”, instalada no Presídio Padrão de Cajazeiras. Essas três escolas estendem suas atividades a diversas unidades prisionais de várias cidades.

Josélio Carneiro

Ascom/Seap