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Jornal A União destaca pioneira obra literária escrita por mulheres que trabalham no sistema prisional paraibano

publicado: 29/02/2024 05h56, última modificação: 05/03/2024 10h39
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O jornal A União, edição desta quarta-feira 29 de fevereiro de 2024 publicou na página 11, notícia sobre o primeiro livro escrito exclusivamente por mulheres na Secretaria de Estado da Administração Penitenciária da Paraíba, uma obra talvez inédita no País dentro do sistema prisional brasileiro. As autoras são 16 policiais penais e 17 profissionais das áreas da educação, saúde, assistência social, direito, comunicação. Há artigos científicos, relatos de experiências, crônicas e poesias. Confira a publicação de A União:

Literatura - Livro foca o sistema penal na perspectiva da mulher

Autoras que trabalham na área relatam as experiências em gestão de prisões

Pela primeira vez, em 95 anos do Sistema Prisional do estado, será publicado um livro escrito por dezenas de mulheres profissionais dos quadros da Secretaria de Estado da Administração Penitenciária, efetivas, comissionadas ou à disposição da Seap-PB. O lançamento acontecerá no mês de abril.

Mulheres que fazem acontecer no Sistema Penal na Paraíba (300 páginas) documenta avanços nas áreas de ressocialização de pessoas privadas de liberdade por meio
das atividades de educaçãon e trabalho, além de ações de saúde e gestão de prisões. A obra, escrita por 33 autoras, incluindo 16 policiais penais, traz artigos científicos, relatos de experiência; crônicas e poemas. Convidada especial a juíza Conceição de Lourdes Marsicano de Brito Cordeiro é uma das autoras do livro
com o tema Audiência de Custódia: Ensaio Crítico.

Na edição, o secretário da Administração Penitenciária, João Alves de Albuquerque, destaca que, ao longo da história, as mulheres têm conquistado espaços na sociedade no processo de evolução da humanidade. “No campo da Segurança Pública são notórios os feitos das mulheres. No Sistema Prisional da Paraíba há talentosas policiais penais nas áreas de gestão, pesquisa e operacional. Não menos importante o trabalho das professoras, das profissionais das áreas da saúde e assistência social”,
declara o gestor.

Há ainda depoimentos de assistente social, jornalista, médica, enfermeiras e professoras. Cada texto com sua devida importância na contribuição de um diálogo constante e necessário no processo de evolução da humanização em nossas prisões.

O livro tem projeto editorial do policial penal, jornalista, pesquisador e editor de livros, Josélio Carneiro de Araújo, que já produziu
13 obras literárias, sobretudo, no campo da memória. São organizadores da obra os policiais penais Mazukyevicz Silva e Josélio Carneiro e a assistente social
Cizia Romeu. O prefácio da edição é de Nayhara Hellena Pereira Andrade e a apresentação é assinada pelo diretor da Escola de Gestão Penitenciária, Mazukyevicz
Ramon S. N. Silva. Coube à jornalista e radialista Josy Gomes Murta, repórter da Ascom/Seap, a revisão dos textos.

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Ascom/Seap-PB com Jornal A União