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Ensino Remoto da Paraíba é reconhecido com melhor Índice de Ensino à Distância do Brasil segundo dados da Rede de Pesquisa Solidária
A Educação oferecida no Estado da Paraíba foi mais uma vez reconhecida nacionalmente pelos esforços empregados pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Educação e da Ciência e Tecnologia (SEECT-PB), para promover um Ensino Remoto inclusivo e de qualidade para todos os estudantes da Rede Estadual durante a pandemia. Após pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) indicar a Educação da Paraíba como a que melhor oferece oportunidades de Ensino Remoto aos alunos, o Estado foi reconhecido com o melhor Índice de Ensino à Distância (IEAD) de todo o Brasil, por meio de uma pesquisa realizada pela série ‘Políticas Públicas e as Respostas da Sociedade”, produzida pela Rede de Pesquisa Solidária (RPS), da qual o Centro de Estudos da Metrópole (CEM-Cepid/Fapesp) faz parte.
Em 2020, a ausência de esforços do Ministério de Educação e do Ministério de Economia para coordenar ensino e socorro fiscal reforçou a desigualdade regional, com maior prejuízo para os estados com menor PIB per capita, que apresentaram os piores planos de educação a distância. Apesar disso, em 2021, os estados melhoraram seus programas de Ensino Remoto para as redes públicas, mas quem mais ganhou foram aqueles que optaram pela preservação do orçamento da educação no ano passado, como foi o caso da Paraíba, que acabou obtendo o maior IEAD entre todos os Estados do Brasil.
IEAD - Concebido por pesquisadores ligados à RPS com base no exame de documentos oficiais publicados pelos governos estaduais e pelas secretarias de educação (e, na falta destes, notícias e comunicados à imprensa), o IEAD mede, diariamente, a amplitude e o potencial de alcance dos programas de ensino a distância desenvolvidos pelos estados após o fechamento das escolas.
A Paraíba obteve um aumento de três pontos em relação ao IEAD do ano de 2020, passando de 5,89 para 8,89. Na segunda posição, ficou o Distrito Federal, com um IEAD de 8,33; já na terceira posição, ficaram os Estados de Minas Gerais e do Paraná, com IEAD de 7,78. Confira os dados completos:
O secretário de Estado da Educação e da Ciência e Tecnologia da Paraíba, Cláudio Furtado, celebrou os índices e destacou a universalização da Educação na Rede Estadual de Ensino. “Essa pesquisa foi muito importante porque fez o levantamento dos sistemas remotos de todo o Brasil, e mostrou a evolução que nossa Educação teve. Já tínhamos uma boa colocação no ano de 2020, mas esse ano chegamos à maior nota do país. Isso nos dá uma responsabilidade muito grande para que na volta ao Ensino Híbrido possamos, cada vez mais, atender aos nossos alunos e universalizar este acesso à educação de qualidade”, comentou o secretário.
O estudo realizado pela RPS concluiu que a pandemia de COVID-19 descortinou desigualdades regionais quanto à capacidade de organizar a educação pela via remota e, em outro patamar, quanto ao grau de informatização da sociedade (e, portanto, quanto ao acesso às aulas remotas).
Regime Especial de Ensino na PB - Desde o dia 17 de março de 2020, foi instaurado na Paraíba o Regime Especial de Ensino, que é composto por uma série de ferramentas, ações e instrumentos que têm por objetivo continuar oferecendo Educação de qualidade aos estudantes da Rede Estadual de Ensino mesmo durante a pandemia.
Ao longo deste período, se destacam várias ações como a Plataforma Paraíba Educa, que integra professores e alunos em todo o Estado; a TV Paraíba Educa, que disponibiliza aulas pela televisão aberta que alcança 45 municípios, 296 escolas e 150 mil alunos; o uso do Google Classroom para aulas; o Aplicativo Paraíba Educa, com dados patrocinados para professores e alunos; e mais recentemente, o Programa Paulo Freire, que tem por objetivo promover a inclusão digital dos educadores através da cessão de computadores portáteis para todos os professores ativos da Rede Estadual de Ensino.