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5ª GRE de Monteiro sedia exposição de arte durante 5º Festival Internacional de Arte Naïf 2023
A 5ª Gerência Regional de Ensino (GRE) da Secretaria de Estado da Educação da Paraíba (SEE-PB), sediada em Monteiro, no Cariri paraibano, recebe entre os dias 13 de julho a 13 de agosto, a exposição de arte "Os 100 anos do Romance do Pavão Misterioso" em homenagem à obra do poeta guarabirense, José Camelo de Melo Rezende. A exposição faz parte da programação do 5º Festival Internacional de Arte Naïf (FIAN 2023) de Guarabira.
O evento é itinerante, e ocorreu em Guarabira, durante o mês de junho. Na quinta-feira (13), será a abertura no município de Monteiro, no auditório do Centro de Ciências Humanas e Exatas (CCHE), da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Em conjunto também será aberta a exposição de artes que ficará até o dia 13 de agosto, na sede da 5ª GRE.
Depois de Guarabira e Monteiro, o Fian será realizado nas cidades de Sousa, Campina Grande e finaliza na capital João Pessoa.
Além do público em geral, os estudantes das escolas da rede municipal e estadual de cidades vizinhas, terão a oportunidade de conferir a exposição, que conta com obras nacionais e internacionais de artistas renomados e iniciantes da arte naïf.
O romance Pavão Misterioso, de José Camelo, tornou-se um dos maiores sucessos da literatura de cordel, sendo reeditado inúmeras vezes e inspirou peça de teatro, canção, novela e filme de animação.
O FIAN 2023 é realizado em parceria firmada pelo Ateliê Adriano Dias e pela Secretaria de Cultura da Prefeitura de Guarabira com o apoio da Secretaria de Cultura de Monteiro, da 5ª Gerência Regional de Ensino e do Centro de Ciências Humanas e Exatas (CCHE).
Arte Naïf
Arte naïf é um termo usado para designar um tipo de arte popular e espontânea. A pintura possui características baseadas na simplificação dos elementos e costuma exibir grande quantidade de cores, valorizando temas cotidianos e manifestações culturais de um povo.
O poeta
José Camelo de Melo Resende nasceu em 20 de abril de 1885, no povoado de Pilõezinhos, município de Guarabira, no agreste paraibano, e faleceu na cidade de Rio Tinto, em outubro de 1964. Era poeta popular, cantador, carpinteiro e xilógrafo, mas não escrevia seus versos, guardava na memória e cantava onde se apresentava.