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POLÍTICAS PÚBLICAS

Consórcio Nordeste instala Câmara Temática de Ciência e Fomento ao Conhecimento

publicado: 16/09/2021 00h00, última modificação: 22/09/2021 09h38
Órgão vai tornar mais dinâmicas as decisões na área nos estados nordestinos; Paraíba está na coordenação
Divulgação

Reunião virtual da Câmara Temática de Ciência e Fomento ao Conhecimento/ foto: reprodução

 

 

 

Renato Félix

 

A Câmara Temática de Ciência e Fomento ao Conhecimento, instituída esta semana pelo Consórcio Nordeste, se reuniu pela primeira vez nesta quarta-feira. O órgão substitui o antigo Subcomitê de Ciência, Tecnologia e Apoio à Pesquisa, que era subordinado ao Conselho Científico do consórcio através do qual os estados nordestinos planejam juntos políticas públicas. Roberto Germano, presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa da Paraíba, e Inácio Arruda, secretário de Ciência e Tecnologia do Ceará, são os coordenadores da câmara.

A nova câmara temática do consórcio reúne secretários de ciência e tecnologia e os presidentes de fundações de amparo à pesquisa dos estados nordestinos. A coordenação é compartilhada entre um secretário e um presidente de fundação. A câmara foi instituída segunda-feira (13) por Wellington Dias, governador do Piauí que ocupa atualmente a presidência do Consórcio Nordeste. No mesmo dia, foram instituídas também câmaras temáticas sobre cultura e sobre infra-estrutura.

Enquanto subcomitê, as ideias debatidas eram encaminhadas ao Conselho Científico e através dele é que eram levadas aos governos. A elevação a câmara temática elimina o “intermediário”: agora o tratamento é direto com os governadores. “O próprio consórcio viu a possibilidade de transformar as discussões que estavam havendo ali em câmara temática”, explica Roberto Germano. “Isso mostra claramente o protagonismo que o subcomitê vinha tendo e a importância da ciência para os estados nordestinos”.

A primeira reunião tratou da Renorbio, a Rede Nordeste de Biotecnologia, que funciona através de um programa de pós-graduação em rede, envolvendo mais de 20 instituições e mais de 170 professores. “A gente elege temas que são importantes para o desenvolvimento da região e procura tornar isso políticas públicas para que os estados apliquem em conjunto”, conta o presidente da FapesqPB. “A ideia é que a gente possa transformar isso em ações efetivas, como editais, por exemplo”.