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O que é Coronavírus

publicado: 28/02/2020 09h33, última modificação: 31/03/2020 13h12
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Os nomes oficiais são:
Doença: doença de coronavírus (COVID-19)
Vírus: síndrome respiratória aguda grave coronavírus 2 (SARS-CoV-2) 2

 

Trata-se de RNA vírus da ordem Nidovirales da família Coronaviridae. Os vírus da SARS-CoV, MERS-CoV e SARS-CoV-2 são da subfamília Betacoronavírus que infectam somente mamíferos; são altamente patogênicos e responsáveis por causar síndrome respiratória e gastrointestinal. Além desses três, há outros quatro tipos de coronavírus que podem induzir doença no trato respiratório superior e, eventualmente inferior, em pacientes imunodeprimidos, bem como afetar especialmente crianças, pacientes com comorbidades, jovens e idosos. Todos os coronavírus que afetam humanos tem origem animal.

 

Os coronavírus são uma grande família de vírus comuns em muitas espécies de animais, incluindo camelos, gado, gatos e morcegos. Raramente, os coronavírus animais podem infectar pessoas e depois se espalhar entre elas, como aconteceu com o MERS-CoV e SARS-CoV. No início, muitos dos pacientes com surtos de doenças respiratórias causados por COVID-19 em Wuhan, na China, tinham alguma ligação com um grande mercado de frutos do mar e animais vivos, sugerindo que a disseminação ocorreu de animais para pessoas. No entanto, um número crescente de pacientes supostamente não teve exposição ao mercado de animais, indicando também a ocorrência de disseminação de pessoa para pessoa. Casos de transmissão pessoa-pessoa já foi relatado em 16 países, até fevereiro de 2020 e este crescente número é acompanhado e relatado diariamente pela Organização Mundial de Saúde. Você pode acompanhar aqui

 

Na população, a disseminação de MERS-CoV e SARS-CoV entre pessoas geralmente ocorre após contatos próximos, sendo particularmente vulneráveis os profissionais de saúde que prestam assistência a esses pacientes. Nos surtos anteriores de SARS e MERS os profissionais de saúde representaram uma parcela expressiva do número de casos, tendo contribuído para amplificação das epidemias. Por isso, profissionais de saúde, estejam atentos ao cumprimento das normas de segurança e utilize sempre os Equipamentos de Proteção Individual.

 

É importante esclarecer para melhor entendimento quanto ao risco associado ao COVID-19, que a facilidade com que um vírus se espalha de pessoa para pessoa pode variar. Alguns vírus são altamente transmissíveis (como sarampo), enquanto outros são menos transmissíveis.

 

Como o coronavírus é transmitido?

As investigações sobre as formas de transmissão do coronavírus ainda estão em andamento, mas a disseminação de pessoa para pessoa, ou seja, a contaminação por gotículas respiratórias ou contato, está ocorrendo. Qualquer pessoa que tenha contato próximo (cerca de 1m) com alguém com sintomas respiratórios está em risco de ser exposta à infecção.

Alguns vírus são altamente contagiosos (como sarampo), enquanto outros são menos resistente e com menor poder de contaminação. Até agora os estudos indicam que o COVID -19 apresenta uma transmissão e letalidade menos intensa que o vírus da gripe comum. Porém é sempre importante se precaver.

A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como:

  • gotículas de saliva;
  • espirro;
  • tosse;
  • catarro;
  • contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;
  • contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.


O período médio de incubação por coronavírus é de 5 dias, com intervalos que chegam a 12 dias, período em que os primeiros sintomas levam para aparecer desde a infecção.

Quais são os sintomas do coronavírus?

Os sinais e sintomas do coronavírus são principalmente respiratórios, semelhantes a um resfriado. Podem, também, causar infecção do trato respiratório inferior, como as pneumonias.
De modo geral, para considerar um caso suspeito do COVID-19 é preciso que o paciente apresente febre, sintomas de gripe comum (coriza, congestão nasal, dor de garganta, dor de cabeça, tosse ou espirro) e que tenha viajado, nos últimos 14 dias, para algum país onde ocorre transmissão direta do COVID-19 (confira a lista de países aqui - link para o MS) OU apresente febre e um dos sintomas de gripe comum (coriza, congestão nasal, dor de garganta, dor de cabeça, tosse ou espirro) e que tenha tido contato direto com caso SUSPEITO ou CONFIRMADO para o CONVID-19 nos últimos 14 dias.

 

 

Como prevenir o coronavírus?

Podemos tomar alguns cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:

 


Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (mascára cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção).

Para a realização de procedimentos que gerem aerossolização de secreções respiratórias como intubação, aspiração de vias aéreas ou indução de escarro, deverá ser utilizado precaução por aerossóis, com uso de máscara N95.

 

Tratamento

 

Não existe tratamento específico para infecções causadas por coronavírus, é indicado repouso e consumo de bastante água, além de algumas medidas adotadas para aliviar os sintomas, conforme cada caso, como, por exemplo: uso de medicamento para aliviar os sintomas de dor e febre.

 

Quais os serviços de referência para Covid-19 na Paraíba?

A Paraíba estruturou sua rede de serviços hospitalares para identificar, orientar e cuidar qualquer pessoa que possa ter tido contato com o Coronavírus. No entanto, os hospitais de doenças infecto contagiosas Complexo Hospitalar Clementino Fraga e Hospital Universitário Lauro Wanderley, ambos em João Pessoa, e o Hospital Pedro I em Campina Grande, tiveram suas estruturas adaptadas para receber estes pacientes.

 

PROFISSIONAIS DE SAÚDE: Aqui é possível verificar O FLUXO DE ATENDIMENTO PRA COVID-19

 

Situação Epidemiológica no Brasil e no Mundo

 

Diariamente, o Ministério da Saúde atualiza os dados acerca do número de casos confirmados de COVID-19 no mundo e no Brasil. Os dados estão disponíveis na Plataforma Integrada de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (IVIS), disponível no endereço eletrônico http://plataforma.saude.gov.br/ Essa plataforma contém os dados consolidados e atualizados pelos Municípios e Estados diariamente até 12 horas.

 

O Ministério da Saúde considera os dados epidemiológicos sobre o surto atual de COVID-19 provenientes do site oficial da Organização Mundial da Saúde (OMS), pois os mesmos são validados internacionalmente. Orientamos que os órgãos não utilizem outra fonte de informação. As informações sobre COVID-19 estão disponíveis no endereço eletrônico da OMS: https://www.who.int/emergencies/diseases/novel-coronaviru s-2019



Centro de Informações Estratégicas de Vigilância à Saúde (CIEVS-PB)

 

Na Paraíba o CIEVS - PB está disponível para esclarecimentos e notificações de casos suspeitos nos telefone: 0800 281 0023 - Segunda a Sexta 8h às 16h30 ou (83) 98828-2522 - no plantão 24h


O Ministério da Saúde passa a disponibilizar a partir do dia 2 de março o canal telefônico 136 com conteúdo específico sobre o novo coronavírus, o COVID-19, para cidadãos e profissionais de saúde (médico e enfermeiro).

 

O objetivo é ampliar os canais de comunicação oficiais sobre o COVID-19 para aumentar o acesso a informações sobre cuidados para prevenção, informações sobre diagnóstico e tratamento, isolamento, necessidade de assistência à saúde, dentre outras. Os cidadãos poderão tirar dúvidas sobre a doença e receber orientações de como proceder caso apresentem sintomas. Os profissionais poderão esclarecer dúvidas clínicas e sobre notificação relacionadas ao COVID-19.

 

O serviço do 136 para o cidadão funcionará 24 horas por dia, 7 dias por semana e, para médicos e enfermeiros funcionará de segunda a sexta das 8h às 17h30 e, a partir de abril, das 8h às 20h.

 

Orientações para quem está em Isolamento Domiciliar

 

 Os casos suspeitos leves podem não necessitar de hospitalização, sendo acompanhados pela equipes de saúde dos municípios e instituídas medidas de precaução domiciliar. A equipe da Vigilância em Saúde entrará em contato com você regularmente, para monitorar a sua saúde. 

Siga essas orientações até que você possa voltar a sua rotina:

 

  • Fique em casa. Você deve limitar todas as atividades fora de sua casa, exceto para obter assistência médica. Não vá para o trabalho, escola ou áreas públicas e não use transporte público ou táxi/passeio.
  • Use uma máscara quando estiver na mesma sala com outras pessoas e quando você visitar um médico. Se você não pode usar uma máscara, as pessoas que vivem com você devem usar uma enquanto estiverem na sala com você.
  • Lave as mãos frequentemente e completamente com água e sabão por pelo menos 20 segundos. Use álcool gel a 70% se não houver água e sabão e se suas mãos não estiverem visivelmente sujas. Evite tocar seus olhos, nariz e boca.
  • Cubra a boca e o nariz com um lenço de papel quando tossir ou espirrar, ou você pode tossir ou espirrar na parte interna da dobra do braço, e lave imediatamente as mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos.
  • Evite compartilhar itens domésticos. Não compartilhe pratos, copos, xícaras, utensílios de cozinha, toalhas, roupas de cama ou outros itens com outras pessoas em sua casa. Depois de usar esses itens, você deve lavá-los cuidadosamente com água e sabão.
  • Limite as pessoas em casa àqueles que prestam cuidados. Restrinja os visitantes que não precisam estar em casa. Outros membros da família devem ficar em outra casa ou local de residência. Se isso não for possível, outros membros da família devem ficar em outra sala ou serem separados da pessoa doente o máximo possível. A pessoa doente deve usar um banheiro separado, se disponível.
  • Limpe superfícies como balcões, mesas, maçanetas, louças, banheiros, telefones, teclados, tablets e mesas de cabeceira pelo menos uma vez por dia. Limpe imediatamente todas as superfícies que contenham sangue ou outros fluidos corporais.
  • Use uma solução diluída de água sanitária ou um desinfetante doméstico com um rótulo que diz "aprovado pela EPA".
  • Para fazer uma solução de água sanitária em casa, adicione 1 colher de sopa de água sanitária a 4 xícaras de água. Para um suprimento maior, adicione ¼ xícara de água sanitária a 16 litros de água. Use uma solução alvejante recém-feita todos os dias.
  • Leia os rótulos dos produtos de limpeza e siga suas recomendações.