Segundo ele, a ordem é a preservação da vida e o exato cumprimento do dever. Foi rigorosamente dentro do que prevê a Lei que a Polícia Judiciária desvendou o crime. “Digo com a autoridade de quem acompanhou desde o início das investigações”. O ouvidor é conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil-OAB, indicado por aquela conceituada instituição, por solicitação do governo, para o cargo de ouvidor de polícia.
São acusados José Adenilton da Silva, mototaxista, residente em Sapé, e o albergado José Elias da Silva. O tiro fatal saiu da arma de Adenilton, de forma acidental, após serem surpreendidos (ele e o policial) por um disparo da arma de José Elias, que se encontrava no canavial da Usina Japungu, em Sapé. O Cabo Lenilson oferecia segurança ao local nas horas vagas e havia contratado o taxista para acompanhá-lo.
O delegado Állan Murilo Derruél, que predisiu o inquérito, disse que todo o trabalho foi realizado sem nenhum tipo de violência física ou psicológica, regra dos direitos do homem e do cidadão. Foi feita a reconstituição do crime, confronto balístico e todo material encaminhado ao Instituto de Polícia Científica- IPC: as três armas encontradas no local do crime e os três envolvidos, vítima e acusados, submetidos a exames que serão incluídos nos autos a fim de subsidiar o inquérito, cuja solução revela segundo o ouvidor Mário Júnior, grande preparo e competência da Polícia Judiciária.