A Comissão ficará responsável a partir de agora por orientar e realizar o processo de análise, avaliação e seleção, com vistas a estabelecer prazos de guarda e destinação final do acervo de documentos da UEPB.
De acordo com o Professor Sandy Gonzaga, a Comissão atenderá a uma demanda que existia a algum tempo na Universidade no que se refere ao destino dado aos documentos produzidos diariamente na Instituição. “O trabalho zelará pela documentação que já existe e pela que será gerada posteriomente”, explicou.
Para a arquivista Hilza Cavalcante, a iniciativa representa um primeiro passo para a implantação de uma política arquivística na UEPB, o que garantirá que a documentação seja organizada com segurança e eficácia, contribuindo, além disso, para a preservação da memória da Universidade.
A especialista Ana Andréa partilha da mesma opinião de Hilza. Ela também destacou a importância de que a Comissão seja multidisciplinar para que haja um diálogo entre as diversas áreas ligadas à produção documental da UEPB.
Mais sobre a Avaliação Documental
A avaliação documental nas universidades é recente e pouco disseminada. São poucas as instituições que elaboram a sua Tabela de Temporalidade de Documentos (TTD) – prática que evita o armazenamento ou eliminação de documentos, sem critérios de organização definidos.
As atribuições da Comissão Permanente de Avaliação de documentos são a normatização dos procedimentos de aplicação da TTD da Instituição e supervisão dos trabalhos de aplicação da TTD nos arquivos setoriais, bem como a promoção de treinamento com os funcionários destes locais e assessoramento aos demais setores e Campi da UEPB na aplicação da Tabela.
Ascom/UEPB