Rogério Peres portava identidade falsa com o nome de ‘Paulo Rogério Capitulino da Silva’ e estava de posse de revólveres e pistolas, todas importadas e de propriedade da vítima que tinha os portes legalizados, segundo informou ao delegado Francisco Assis da Silva, titular da Roubos e Furtos.
A polícia foi informada pela gerência de um banco que a vítima ao fazer uma transação bancária deixou um bilhete com a expressão “estou sequestrado”. Como se tratava de um cliente antigo e bem relacionado, bilhete foi entregue às autoridades, que determinaram uma investigação para checar a veracidade da informação. A determinação foi repassada à Roubos a Furtos.
Após 15 dias de investigação, o delegado Francisco Assis e os agentes Luís Márcio, Leonardo Bezerra, Milton Luís, Marcos Figueiredo e José Rodrigues prenderam a dupla numa residência alugada para manter a vítima em cárcere privado, caracterizando sequestro mediante extorsão.
Eles foram localizados em um endereço comercial em Mangabeira e o aposentado na casa alugada na comunidade conhecida por ‘Iraque’, em Mangabeira. O ex-combatente estava com uma doméstica que, segundo a polícia, recebia R$ 500 para tomar conta dele. Ele mantinha duas contas bancárias e sempre era levado por Rogério para fazer as transações.
A vítima revelou que já estava prisioneiro da dupla há 70 dias e sofria tortura psicológica e até ameaça de morte sob a mira das armas. A autoridade policial informou que o inquérito está sendo concluído e o casal se encontra no xadrez da Central de Polícia à disposição da Justiça.